Inteligência emocional: o que é e como alcançar

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Ansiedade, depressão e estresse são coisas que acontecem involuntariamente com a nossa saúde física e mental. Isso ocorre porque nosso corpo é, basicamente, movido por sentimentos. Quando compreendemos isso, passamos a entender também a necessidade de trabalhar a inteligência emocional. Mas como isso é possível? Para saber mais sobre o tema o Mulher Conectada conversou com o psicanalista clinico e hipnoterapeuta Wagner Sleiman.

Ele explica que o conceito de inteligência emocional surgiu nos anos 90, através dos pesquisadores Peter Slovey e John Mayer. “Quando sofremos alguma ação contrária o cérebro ativa a nossa dor. Nosso estado emocional vai entrar em cena e liderar nossa forma de lidar com essa sensação. Ademais, com a inteligência emocional nós lidaremos muito mais facilmente tornando a dor quase insignificativa”. 

Segundo o especialista, inteligência emocional é a capacidade de entender, sentir, bem como aplicar nossos sentimentos. “Isso nos dá um autocontrole em nossas ações socialmente, no trabalho e em tudo na nossa vida. Esse controle sobre as emoções propicia sermos mais amáveis, e entendermos nossa própria constituição emocional”.

O caminho até a inteligência emocional

A inteligência emocional, segundo Wagner, irá ajudar a pessoa a ter autoconfiança, autoestima e automotivação. “Ademais, melhora a convicção, o relacionamento interpessoal e torna a pessoa mais equilibrada. Traz a capacidade de avaliar suas atitudes e pensamentos antes de agir, conseguindo receber críticas e tendo grande capacidade de superação”.

O hipnoterapeuta cita algumas características de pessoas que não usam sua inteligência emocional. “Ser refém da opinião alheia, ter um vocabulário limitado, bem como não conseguir se desapegar de erros. Além disso, a pessoa chega em um esgotamento emocional facilmente, não tem autoafirmação e guarda ressentimentos. Outro ponto que mostra uma falta de inteligência emocional é a pessoa se sentir incompreendida e não ter autoconhecimento. “

O psicanalista explica que para progredirmos na nossa inteligência emocional, é preciso começar pelo autoconhecimento. “Conhecer nosso interior, nossas emoções e como agimos em certas situações, o que nós chamamos de gatilhos emocionais. Após conseguirmos ter um autoconhecimento meio caminho já foi percorrido”.

Depois disso, segundo Wagner, fica mais fácil aprender a segurar certas reações instantâneas e emoções negativas. “Eu sempre digo que o segredo da vida está na respiração, se sentir acuado, estressado, incomodado; pare respire profundamente contando até quatro e expire tranquilamente. Seguir sempre com autocontrole pensando antes de agir”.

Como alcançar a inteligência emocional?

O especialista adiciona que para sermos mais inteligentes emocionalmente, é preciso começar com pequenas mudanças e ir evoluindo diariamente. “O primeiro passo é conhecer nossas próprias emoções. Para isso, é importante analisar o próprio comportamento e depois gerenciar essas emoções até chegar ao ponto de dominá-las”.

Em conclusão, ele explica que é importante evitar reagir a conflitos. “Trabalhar as emoções negativas, transformando-as em positivas. Além disso, é importante aumentar a autoconfiança, aprender a lidar com as críticas e a pressão do dia a dia. Por fim, não ter medo de se expressar, colocar em prática a resiliência e criar mais empatia”.

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